segunda-feira, 30 de abril de 2012

BIBIBÍ PROFUNDO #1: PUSCIFER

O modelo de criação musical sempre muda, sempre se atualiza. Se é rock a bola da vez e o hip-hop também, por quê não misturar? A bola da vez aqui é o rock e a música eletrônica, e os 'bons beat'. Nessa receita, adicionamos uma garrafa de genialidade, parcerias certas e tudo dá certo!


Puscifer é projeto paralelo de Maynard James Keenan, vinicultor e frontman das bandas Tool e A Perfect Circle, que, durante as turnês ou nos standby's delas, ele abria a mente e criava. Eis que nasce um single "Don't Shoot The Messenger", musicalmente completamtente distante do que o tal costumava criar, sujo de arranjo e letra, 'Revelation 22:20' me pegou de surpresa lá em 2007 junto com a 'The Undertaker', outra faixa que já começou a dar uns tapas na minha percepção musical de modo geral... se ligaê:

REV 22:20 by Puscifer on Grooveshark The Undertaker by Puscifer on Grooveshark

"V Is For Vagina" (!), primeiro disco de estúdio do Puscifer traz arranjos e letras intrigantes. A primeira ouvida, não tinha descido, não. Esperei um vinho, desceu que nem pinga e deixei de lado. Depois do lançamento do último disco, resolvi dar uma chance pra "vagina do Maynard" e tive outra percepção do trabalho. Se liga em 'Dozo' e baixe o disco!


Dozo by Puscifer on Grooveshark

Em 2008, foi lançado o "V Is For Viagra - The Remixes" e aí sim dei valor, porque os remixes realmente são muito bons! Me esqueci do "V Is For Vagina", que tinha desgostado no primeiro momento e abracei completamente o "...Remixes". Se liga em 'Momma Sed [Tandimonium Mix]' e 'Drunk with Power [Hungover and Hostile in Hannover Mix]':


Momma Sed (Tandimonium mix) by Puscifer on Grooveshark  Drunk With Power (Hungover and Hostile in Hannover mix) by Puscifer on Grooveshark

EP's com participações especiais, zombaria, sadismo, sarcasmo, cinismo e essa ironia boa que tem o som desses caras tava bom, mas tudo isso já tava começando a me irritar: O A Perfect Circle e o Tool parados. Eu - fanzásso dessas bandas, da voz do Maynard, que pra mim é das melhores em expressão e lirismo, escutando isso tudo sintetizado, mexido, remixado, esperando a volta. Até que então, em 2011, o Puscifer ressurge de novo: - "Novo disco de Puscifer a caminho". Esperei mais do mesmo: putaria, tiração, sadismo e sujeira. VIAJEI!

"Conditions Of My Parole" veio consolidar o Puscifer com classe! A primeira coisa que notei diferente no som foi que, a voz do Maynard estava de volta e inclusive que, as parcerias desta vez clareava e abria o som de um passado completamente fechado, denso, soturno. Quando lançado, derrubou tudo o que ouvia na época e tomou primeira posiçao no meu ranking de discos do ano no Rock News And Reviews. Esquece tudo o que você ouviu acima, e conheça o Puscifer na era do "Conditions Of My Parole".

Muito suspeito, apresento o disco com 'Monsoons', que traz a voz do Maynard de volta, transpassada em divesas alturas em backing vocals e arranjão calminho, letra instrospectiva de mensagem positivíssima, melodiosa, harmoniosa, simplesmente perfeita. E 'Horizons', que representa a parte leve do disco.

Monsoons by Puscifer on Grooveshark  Horizons by Puscifer on Grooveshark

Tá. Então vamos ao Puscifer de fato. O "Conditions Of My Parole" vai sendo intercalado no esquema "2 faixinhas de Deus, 2 do demônio...". As de Deus já mostrei, agora vamo às do demônio hohoho! O primeiro single do disco é 'Man Overboard', tem clipe em animação e é uma pancadona pra não dizer que eles se converteram ao budismo! LOL!


Nessa mesma raiva, socaram o pau em 'Toma':


Toma by Puscifer on Grooveshark

E comédia na 'Conditions Of My Parole', com essa conversinha sem noção com Deus hahahaha!


Aqui quando é pra falar um montão, o Bibibí é Profundo, meu chapa!

Abrações,

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